Gerson Jonas Schirmer¹
Planejamento é palavra que, nas últimas décadas, vem sendo utilizada para explicitar uma intenção de racionalizar operações, da maneira mais objetiva, em todos os setores da vida social moderna.
A palavra já se desgasta, talvez pelo uso indiscriminado e, especialmente, pelas concepções equivocadas que contribuíram para a construção de inúmeros fracassos de natureza diversa. Planejar pode significar a criação de normas, de estilos e de comportamentos padronizados e indesejáveis. Planejar pode implicar na produção de limites à criatividade. Planejar pode, ainda, simplesmente significar a elaboração de planos: para que sejam ignorados; para atender demandas políticas; para legitimar posturas políticas, democráticas, mas também demagógicas ou populistas. De um modo geral os planos partem de um diagnóstico da realidade física, social, econômica, administrativa e política apresentaria um conjunto de propostas para o futuro desenvolvimento socioeconômico e futura organização espacial do local, chamado prognóstico do lugar.
O planejamento surgiu como uma resposta aos problemas enfrentados pelas cidades, tanto aqueles não resolvidos pelo urbanismo moderno quanto aqueles causados por ele. A expressão “planejamento urbano” vem da Inglaterra e dos Estados Unidos, e marca uma mudança na forma de encarar a cidade e seus problemas.
O conceito de cidade passa por mudanças, sendo visto como algo singular com identidade, relações e história. As pessoas adquirem sentimento de pertencimento por possuir relações dentro da cidade umas com as outras pessoas e com o próprio lugar. Assim o planejamento deve também acompanhar esses pensamento e ser decidido com a opinião da comunidade.
A evolução dos planejamentos urbanos deu-se basicamente em quatro fases:
1ª fase – planos de embelezamento (1875 – 1930)
Essa fase caracterizou-se por consistir basicamente no alargamento de vias, erradicação de ocupações de baixa renda nas áreas mais centrais, implementação de infra-estrutura, especialmente de saneamento, e ajardinamento de parques e praças (VILLAÇA, 1999; LEME, 1999).
2ª fase – planos de conjunto (1930 – 1965)
Nessa fase começam a ser tratados os problemas que surgem nas cidades. Busca-se a articulação entre o Centro e os bairros, e destes entre si, através de sistemas de vias e de transportes (LEME, 1999, p. 25). As vias deixam ser pensadas apenas em termos de embelezamento, mas também em termos de transporte.
3ª fase – planos de desenvolvimento integrado (1965 – 1971)
A terceira fase é marcada pela incorporação de outros aspectos aos planos, além daqueles estritamente físico-territoriais, tais como os aspectos econômicos e sociais. No entanto começa a aumentar o distanciamento das propostas atenderem as necessidades existentes, alem disso, ocorre conflitos ao decidir quais as prioridades.
4ª fase – planos sem mapas (1971 – 1992)
Devido aos maus resultados dos superplanos, abre-se mão dos diagnósticos e os planos passam a ser elaborados feito pelos próprios técnicos municipais, quase sem mapas, sem diagnósticos técnicos ou com diagnósticos reduzidos.
A participação da sociedade desde a etapa de elaboração do Plano Diretor é fundamental para legitimar as decisões e diretrizes nele contidas e para assegurar o apoio político necessário à continuidade do desenvolvimento do plano e de sua implementação. Da mesma forma, dentro da própria administração pública é preciso desenvolver canais de participação e apoio ao desenvolvimento dos trabalhos. A maneira de desenvolver tais iniciativas pode variar muito, dentro e fora da administração, não cabendo aqui o detalhamento, mas tão somente ressaltar a necessidade dessas iniciativas.
Planejamento é palavra que, nas últimas décadas, vem sendo utilizada para explicitar uma intenção de racionalizar operações, da maneira mais objetiva, em todos os setores da vida social moderna.
A palavra já se desgasta, talvez pelo uso indiscriminado e, especialmente, pelas concepções equivocadas que contribuíram para a construção de inúmeros fracassos de natureza diversa. Planejar pode significar a criação de normas, de estilos e de comportamentos padronizados e indesejáveis. Planejar pode implicar na produção de limites à criatividade. Planejar pode, ainda, simplesmente significar a elaboração de planos: para que sejam ignorados; para atender demandas políticas; para legitimar posturas políticas, democráticas, mas também demagógicas ou populistas. De um modo geral os planos partem de um diagnóstico da realidade física, social, econômica, administrativa e política apresentaria um conjunto de propostas para o futuro desenvolvimento socioeconômico e futura organização espacial do local, chamado prognóstico do lugar.
O planejamento surgiu como uma resposta aos problemas enfrentados pelas cidades, tanto aqueles não resolvidos pelo urbanismo moderno quanto aqueles causados por ele. A expressão “planejamento urbano” vem da Inglaterra e dos Estados Unidos, e marca uma mudança na forma de encarar a cidade e seus problemas.
O conceito de cidade passa por mudanças, sendo visto como algo singular com identidade, relações e história. As pessoas adquirem sentimento de pertencimento por possuir relações dentro da cidade umas com as outras pessoas e com o próprio lugar. Assim o planejamento deve também acompanhar esses pensamento e ser decidido com a opinião da comunidade.
A evolução dos planejamentos urbanos deu-se basicamente em quatro fases:
1ª fase – planos de embelezamento (1875 – 1930)
Essa fase caracterizou-se por consistir basicamente no alargamento de vias, erradicação de ocupações de baixa renda nas áreas mais centrais, implementação de infra-estrutura, especialmente de saneamento, e ajardinamento de parques e praças (VILLAÇA, 1999; LEME, 1999).
2ª fase – planos de conjunto (1930 – 1965)
Nessa fase começam a ser tratados os problemas que surgem nas cidades. Busca-se a articulação entre o Centro e os bairros, e destes entre si, através de sistemas de vias e de transportes (LEME, 1999, p. 25). As vias deixam ser pensadas apenas em termos de embelezamento, mas também em termos de transporte.
3ª fase – planos de desenvolvimento integrado (1965 – 1971)
A terceira fase é marcada pela incorporação de outros aspectos aos planos, além daqueles estritamente físico-territoriais, tais como os aspectos econômicos e sociais. No entanto começa a aumentar o distanciamento das propostas atenderem as necessidades existentes, alem disso, ocorre conflitos ao decidir quais as prioridades.
4ª fase – planos sem mapas (1971 – 1992)
Devido aos maus resultados dos superplanos, abre-se mão dos diagnósticos e os planos passam a ser elaborados feito pelos próprios técnicos municipais, quase sem mapas, sem diagnósticos técnicos ou com diagnósticos reduzidos.
A participação da sociedade desde a etapa de elaboração do Plano Diretor é fundamental para legitimar as decisões e diretrizes nele contidas e para assegurar o apoio político necessário à continuidade do desenvolvimento do plano e de sua implementação. Da mesma forma, dentro da própria administração pública é preciso desenvolver canais de participação e apoio ao desenvolvimento dos trabalhos. A maneira de desenvolver tais iniciativas pode variar muito, dentro e fora da administração, não cabendo aqui o detalhamento, mas tão somente ressaltar a necessidade dessas iniciativas.
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